O tempo de ser triste é vazio, vazio como a folha em branco que começo a colorir quando me debruço sobre a secretária. O tempo é vácuo, incerto, louco. É uma espera quase que imaculada, uma luz que teima em não aparecer e um viver na escuridão de um sentimento. E que saudades eu tenho da luz que me aparece sobre a cama de manhã, que me faz abrir os olhos e prosseguir caminho. Que saudades eu tenho da escuridão de uma noite em que a Lua me abre as cortinas devagar... Coloco os braços atrás das costas, fecho os olhos e adormeço, iluminada pela esperança de um luar que durante toda a noite nos deixa viver em paz por ouvirmos a consciência verídica das coisas.
Nem sempre tenho saudades, mas as vezes que tenho escrevo-o com maiúscula sobre o meu caderno, novamente vazio, sem ti.
Nem sempre tenho saudades, mas as vezes que tenho escrevo-o com maiúscula sobre o meu caderno, novamente vazio, sem ti.
Quero-te aqui(...)
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