Durante vários dias, percorri sem medo aquelas ruas por onde costumávamos passear. Fazia-o aos domingos á tarde, sozinha, de mão dada comigo mesma, na esperança de te encontrar. Ficava sentada na berma da estrada, a ouvir o silêncio daquelas casas caladas, daqueles passeios tão gastos pelo amor. E em nenhuma das vezes te vi. Estarias tu noutros lugares ? Não sentias vontade de recordar o que vivemos ? Quero acreditar que fosse isso, que não querias chorar ao matar as saudades. Mas, na verdade, bem sei o que se passava: estavas bastante ocupado com o teu próprio mundo no qual eu não fazia parte. Demorou bastante tempo a cair nessa realidade, até que não me restou nada senão aceita-la e nunca mais voltar áqueles caminhos, até que(...)Houve um dia em que chegaste de uma maneira, diria eu, diferente. Parecias mudado, pelos menos aos teus olhos dizias que o eras, e quiseste mostra-lo aos meus. Eu não queria acreditar mas deixei-me ir até que comecei a entrar novamente no teu jogo. Sim, naquele jogo em que tu me destróis, em que pegas em mim como se fosse a tua marioneta e simplesmente fazes dela o que te apetece. Foi o que aconteceu, mas desta vez, por breves momentos porque ainda fui capaz de ver o que estava á minha frente e não olhar mais para ti. Segui antes em frente, sem qualquer peso na consciência ou resto de saudade.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Durante vários dias, percorri sem medo aquelas ruas por onde costumávamos passear. Fazia-o aos domingos á tarde, sozinha, de mão dada comigo mesma, na esperança de te encontrar. Ficava sentada na berma da estrada, a ouvir o silêncio daquelas casas caladas, daqueles passeios tão gastos pelo amor. E em nenhuma das vezes te vi. Estarias tu noutros lugares ? Não sentias vontade de recordar o que vivemos ? Quero acreditar que fosse isso, que não querias chorar ao matar as saudades. Mas, na verdade, bem sei o que se passava: estavas bastante ocupado com o teu próprio mundo no qual eu não fazia parte. Demorou bastante tempo a cair nessa realidade, até que não me restou nada senão aceita-la e nunca mais voltar áqueles caminhos, até que(...)Houve um dia em que chegaste de uma maneira, diria eu, diferente. Parecias mudado, pelos menos aos teus olhos dizias que o eras, e quiseste mostra-lo aos meus. Eu não queria acreditar mas deixei-me ir até que comecei a entrar novamente no teu jogo. Sim, naquele jogo em que tu me destróis, em que pegas em mim como se fosse a tua marioneta e simplesmente fazes dela o que te apetece. Foi o que aconteceu, mas desta vez, por breves momentos porque ainda fui capaz de ver o que estava á minha frente e não olhar mais para ti. Segui antes em frente, sem qualquer peso na consciência ou resto de saudade.
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