segunda-feira, 6 de junho de 2011

Um ciclo...

 
 
Sinto-me péssima. Simplesmente vejo o chão que piso fugir-me e vejo-me a cair redonda no chão. O medo futuro do dia 25 de Abril que me atormentava é o meu presente. Já não tenho conta às oportunidades que te dei nem às vezes que já me magoaste. Sou tão estúpida, tão ingénua... Tu magoas-me, eu perdoo-te, magoas-me de novo, perdoo-te outra vez... sinceramente, como é que posso ser assim!? Deixas-me sem forças; fico sem reacção alguma. Vejo os próximos dias s a tentar distrair-me, tentando não me lembrar de ti, mas sei que vai ser sem sucesso. À noite vou voltar a deitar-me na cama, desgastada, e ensopar a minha almofada e os meus lençóis com as minhas imensas lágrimas. Sei que vou tentar adormecer mas isso vai ser impossível: vou passar as noites em branco a andar de um lado para o outro(...)
Queria tanto que existisse um botão como o que temos no teclado do computador e que com ele pudesse apagar-te da minha memória, do meu pensamento, do meu coração, da minha vida! Queria apagar todas as tuas juras de amor para comigo, todas as promessas que me fizeste, todas as nossas conversas, todos os nossos momentos, todo o sofrimento que me causaste. Não quero sofrer mais, não quero passar por otária nem quero ser um motivo de chacota. Sim, porque deves estar a rir-te de mim neste momento , deves estar a rir-te ao veres-me sofrer, porque esse deve ser o teu verdadeiro objectivo. Mas pode ser que um dia te esqueça, e ai tão comeces a valorizar o sentimento que nutro por ti, e é isso que não consigo entender, como consigo estar tão presa a uma pessoa como tu?! Como posso amar uma pessoa que só quer ver-me sofrer?! Será pedir muito que me respeites?(...) Apesar de todo o mal que me fazes desta vez vou fazer as coisas de uma forma diferente, não te consigo deixar, sinto que se o fizer desta vez será definitivo.

 

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