Com as vossas reconfortantes, deliciosas e afectuosas palavras pediram-me para voltar a escrever. Eu aceitei esse vosso pedido irrecusável. Eu própria tenho saudades deste meu bonito aconchego de noites frias e de dias exaustivos. Existem alturas em que me faz falta cravar umas quantas palavras neste meu espaço. O desejo e a necessidade é muita. Já sou dependente das palavras mais doces e amargas que consigo expressar sem restrições. Sou o que realmente quero ser e o que simultaneamente sinto. Não tento fingir nem omitir. Não defendo a subjectividade nem o preconceito. Sou eu em consciência plena e amor próprio. Carinho e respeito pela minha história de vida e pelo meu doloroso e ao mesmo tempo longo processo de aprendizagem. É nas palavras que vejo a solução para o alivio da dor que as circunstâncias da vida me proporcionam. É nelas que tento reencontrar a força que outrora estava entranhada em abundância nas veias do meu sangue e nas paredes do meu coração. Tento-me reconhecer entre linhas e entrelinhas, entre parágrafos e pontuações. Adjectivo-me e metaforizo-me. Sou excêntrica e simultaneamente simples. Gosto do que sou quando me expresso sem medos nem omissões. E por todas estes factores revelados e repensados, obrigada a todos os meus queridos seguidores, por gostarem do que amo fazer: escrever!
Adoro-vos

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